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Câncer de pele o tumor mais comum do mundo - Blog - Clínica Rossetti


O câncer de pele, por ser o tumor mais comum que existe, merece atenção redobrada. De fato, trata-se de uma doença que envolve o crescimento de células anormais.

Além disso, o câncer aparece quando as células que deveriam morrer permanecem no organismo, impedindo, assim, que novas células surjam.

Nesse contexto, os raios ultravioletas da luz solar aceleram o crescimento dessas células, embora elas possam ou não ser cancerosas. Por outro lado, quando o câncer de pele é identificado logo no início, felizmente, as chances de cura são elevadas.

Os principais causas do aparecimento do câncer de pele

A exposição excessiva à luz solar, especialmente sem proteção, é a principal causa do câncer de pele.
Isso ocorre porque os raios UV do sol danificam o DNA da pele, o que acaba provocando a formação de células anormais. Além disso, essas células anormais se dividem rapidamente e de forma desorganizada, o que pode levar à transformação em células cancerígenas.
Portanto, proteger a pele é essencial para prevenir esses danos.

Fatores de risco para câncer de pele

O aparecimento de câncer de pele ocorre mais em mulheres antes dos 50 anos e homens
após os 50 anos.

A predominância maior ocorre em pessoas brancas, no entanto, o diagnóstico posterior ocorre
somente em pessoas com tons de pele mais escura.

Independente disso, qualquer pessoa pode ter a doença sobretudo se apresenta:

  • Exposição excessiva ao sol
  • Histórico de queimaduras solares
  • Uso constante de câmaras de bronzeamento
  • Ter olhos claros, cabelos loiros ou ruivos e pele clara ou sardenta
  • Tem muitas pintas ou pintas de formato irregular
  • Apresentação de ceratose actínica (crescimentos cutâneos pré-cancerígenos que são manchas ásperas, escamosas e de coloração rosa-escura a marrom)
  • Histórico familiar de câncer de pele
  • Transplante de órgão
  • Utilizada medicamentos que enfraquecem o sistema imunológico
  • Exposição de luz UV em decorrência de tratamento de pele como psoríase

Tipos de câncer de pele

Há três tipos principais de câncer de pele:

  • Carcinoma basocelular: que se forma nas células basais da parte inferior da epiderme (a camada externa da pele)
  • Carcinoma de células escamosas: forma nas células escamosas da camada externa da pele
  • Melanoma: forma em células chamadas melanócitos. Os melanócitos produzem melanina, um pigmento marrom que dá cor à pele e protege contra alguns dos raios UV prejudiciais do sol.

Outros tipos de câncer de pele:

  • Sarcoma de Kaposi
  • Carcinoma de células de Merkel
  • Carcinoma de glândula sebácea
  • Dermatofibrossarcoma protuberante

Sintomas

O principal sintoma do câncer de pele é a mudança de crescimento de pintas já existente ou não.

No entanto, pode-se listar os seguintes sintomas:

  • Uma nova pinta ou uma pinta que muda de tamanho, forma ou cor
  • Uma mancha ou protuberância plana, de cor rosa/vermelha ou marrom
  • Áreas na pele que parecem cicatrizes
  • Feridas que parecem com crostas, têm uma depressão no meio ou sangram com frequência
  • Uma ferida ou ferida que não cicatriza, ou que retorna
  • Uma lesão áspera e escamosa que pode coçar, sangrar e formar crostas

Diagnóstico

Para confirmar a suspeita de câncer de pele será solicitada a realização de uma biópsia.

Por meio da biópsia é possível confirmar se a mancha é considerada câncer.

Estágios do câncer de pele

Os estágios do câncer de pele variam do estágio 0 ao estágio IV.

Quanto maior o número, mais o câncer se espalhou e mais difícil é tratá-lo.

1º Estágio: O melanoma está apenas na camada superior da pele
2º Estágio: O melanoma é de baixo risco e não há evidências de que tenha se espalhado, sendo curável por meio de cirurgia
3º Estágio: Apresenta algumas características que indicam que é provável que volte
4º Estágio: O melanoma se espalhou para os gânglios linfáticos próximos ou para a pele próxima
5º Estágio: O melanoma se espalhou para linfonodos ou se espalhou para órgãos internos

Tratamento

O tratamento depende do estágio do câncer, em alguns casos a biópsia pode remover todo o tecido canceroso se ele for pequeno e limitado à superfície da sua pele.

No entanto, em outros casos o tratamento pode consistir:

Crioterapia: É utilizado nitrogênio líquido para congelar o câncer de pele e as células mortas se desprendem após o tratamento.

Cirurgia excisional: O tumor é removido e parte da pele saudável ao redor para garantir que todo o câncer tenha desaparecido.

Curetagem: É usado um instrumento com uma borda afiada e em forma de laço para remover células cancerígenas enquanto raspa o tumor. Após usa-se uma agulha elétrica para destruir quaisquer células cancerígenas restantes.

Quimioterapia: A quimioterapia é a utilização de medicamentos aplicados diretamente na pele, limitado a camada superior da pele ou por meio de ingestão de comprimidos.

Imunoterapia: São medicamentos para fortalecer o sistema imunológico a matar células cancerígenas.

Radioterapia : É o uso da radiação para matar células cancerígenas ou impedir que elas cresçam e se dividam.

Terapia fotodinâmica: A pele é coberta com medicamentos no qual ativa com uma luz fluorescente azul ou vermelha. Essa terapia destrói células pré-cancerígenas.

Efeitos colaterais do tratamento

Geralmente a quimioterapia para câncer de pele pode levar a náuseas, vômitos, diarreia e perda de cabelo.

Outros efeitos colaterais podem ocorrer, tais como:

  • Sangramento
  • Dor e inchaço
  • Cicatrizes
  • Danos nos nervos que resultam em perda de sensibilidade
  • Infecção de pele
  • Crescimento do tumor após sua remoção

Prevenção

O câncer de pele pode ser prevenido.

A melhor maneira de se proteger é evitar muita luz solar e queimaduras solares.

Os raios UV do sol danificam a pele e com o tempo pode levar ao câncer de pele.

Para a efetiva prevenção a orientação é:

  • Utilização de protetor solar de amplo espectro com fator de proteção da pele (FPS) de 30 ou mais. O protetor solar deve ser usado todos os dias e mesmo em dias nublados
  • Usar chapéus com abas largas para proteger o rosto e as orelhas
  • Optar por camisas e calças de mangas compridas para proteger braços e pernas
  • Usar óculos de sol que bloqueiem os raios UV-B e UV-A
  • Protetor labial com protetor solar
  • Evitar o sol entre 10h e 16h
  • Evitar usar camas de bronzeamento
  • Alguns medicamentos podem deixar a pele mais sensíveis tais como antibióticos tetraciclina e estatinas e o cuidado deve ser redobrado.

O uso de proteção é importante, mas o acompanhamento de qualquer alteração na pele, como tamanhos de pintas, forma ou cor, bem como novas manchas é primordial.

Deve-se verificar também o couro cabeludo, orelhas, palmas das mãos, solas dos pés, entre os dedos, área genital e entre as nádegas.

Considerações finais

O câncer de pele é o tumor mais comum que existe, sendo o melanoma o tipo mais grave.

Atualmente, ele corresponde a cerca de 33% dos diagnósticos de câncer. De maneira geral, trata-se de uma doença caracterizada pelo crescimento de células anormais.

No entanto, muitas pessoas não dão a devida atenção a lesões na pele e, infelizmente, quando o diagnóstico é feito, o câncer já pode estar em estágio avançado, inclusive com metástase em outras regiões do corpo.

Por outro lado, é possível prevenir o câncer de pele evitando a exposição excessiva aos raios UV-B e UV-A, além de evitar o uso de camas de bronzeamento artificial.

Além disso, o uso de chapéu e protetor solar são os principais instrumentos de proteção. Por isso, é fundamental seguir a orientação de especialistas e monitorar alterações na pele, como manchas, pintas, mudanças de formato, tamanho ou cor, e, sobretudo, o surgimento de novas pintas.

Uma pele saudável resulta de cuidados adequados.



Por: Kelma Yaly - 6 de dezembro de 2024
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