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Câncer de pulmão: importância do diagnóstico precoce - Blog - Clínica Rossetti


O câncer de pulmão decorre da produção descontrolada de células que sofreram mutações.

As células danificadas que se dividem descontroladamente surgindo tumores, de tecido que, eventualmente, impedem o funcionamento adequado dos órgãos.

Esse tipo de câncer se origina nas vias aéreas (brônquios ou bronquíolos) ou em pequenos sacos aéreos (alvéolos).

A doença pode se iniciar em outros locais e se mover para os pulmões, o que pode acontecer quando ocorre a chamada metástase, que a há formação de uma nova lesão tumoral a partir de outra.

Tipos de câncer de pulmão

Câncer de pulmão de pequenas células

O câncer de pulmão de pequenas células cresce mais rapidamente e é mais difícil de tratar.

Frequentemente, é diagnosticado como um tumor pulmonar relativamente pequeno que já se espalhou para outras partes do corpo.

Um tipo específico desse câncer inclui o carcinoma de pequenas células.

Câncer de pulmão de células não pequenas

O câncer de pulmão de células não pequenas é o tipo mais comum de câncer de pulmão.

Ele representa mais de 80% dos casos da doença e incluem adenocarcinoma e carcinoma de células escamosas.

O carcinoma adenoescamoso e o carcinoma sarcomatoide são dois tipos menos comuns.

Importante considerar que há outros tipos de câncer que começam ao redor dos pulmões, incluindo linfomas (câncer nos gânglios linfáticos), sarcomas (câncer nos ossos ou tecidos moles).

Esses tipos são tratados de forma diferente e geralmente não são chamados de câncer de pulmão.

Estágios do câncer de pulmão

O estágio do câncer é determinado conforme o seu tamanho e são eles:

0: O câncer está no revestimento superior do pulmão ou brônquio e não se espalhou para outras partes do pulmão ou para fora dele.
I: O câncer não se espalhou para fora do pulmão.
II: O tumor é maior que o Estágio I, se espalhou para os gânglios linfáticos dentro do pulmão ou há mais de um tumor no mesmo lobo do pulmão.
III: Já é maior que o Estágio II, se espalhou para os linfonodos ou estruturas próximas, ou há mais de um tumor em um lobo diferente do mesmo pulmão.
IV: O câncer se espalhou para o outro pulmão, para o fluido ao redor do pulmão, para o fluido ao redor do coração ou para órgãos distantes.

Principais causas

A principal causa decorre da divisão celular desordenada, no qual o organismo não tem mais o controle de cessar a produção.

As células cancerígenas passam a se multiplicar e interferindo nas células saudáveis.

As células cancerígenas entram na corrente sanguínea ou nos gânglios linfáticos e se deslocar para outras partes do corpo.

Sintomas

Os sintomas começam a aparecer quando a doença já está avançada.

Os principais sinais da doença são:

  • Tosse que não desaparece ou piora com o tempo
  • Dificuldade para respirar ou falta de ar (dispneia)
  • Dor ou desconforto no peito
  • Chiado
  • Tosse com sangue
  • Rouquidão
  • Perda de apetite
  • Perda de peso
  • Fadiga
  • Dor no ombro
  • Inchaço no rosto, pescoço, braços ou parte superior do tórax

A tosse ou pneumonia recorrentes após o tratamento podem ser um sinal precoce de câncer de pulmão.

De acordo onde o câncer de pulmão se origina, alguns desses sintomas podem aparecer precocemente, mas geralmente só aparecem quando o câncer já está em estágios mais avançados.

Fatores de risco

Embora existam muitos fatores que podem aumentar o risco de câncer de pulmão, certamente 80% das mortes por esse câncer está relacionado ao tabagismo.

Outros fatores de risco são:

  • Exposição à fumaça do tabaco passivamente.
  • Exposição a substâncias nocivas, como radônio, amianto, urânio, gases de escape de diesel, produtos de carvão e toxinas no ar.
  • Ter passado por radioterapia para combater outro tipo de câncer
  • Histórico familiar da doença

Diagnóstico

O câncer de pulmão pode ser confundido com outros tipos de doença.

Por isso, os exames para a confirmar a doença são de sangue, tomografia computadorizada e, em seguida, uma biópsia.

Outros exames incluem a tomografia PET scan para verificar se o câncer se espalhou.

A biopsia é importante, pois por meio dela é possível verificar se o tecido extraído há células cancerígenas e também determinar o tipo de câncer.

Tratamento

O tratamento visa a destruição das células cancerígenas ou impedir que se multipliquem.

Algumas terapias também são usadas para reduzir os sintomas e aliviar a dor.

O tratamento dependerá do tipo de câncer, da localização, da extensão da disseminação e outros fatores.

Os tratamentos do câncer de pulmão incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia medicamentosa direcionada e imunoterapia.

Cirurgia

A cirurgia consiste na retirada do tumor e também uma pequena quantidade de tecido saudável ao redor para garantir que não restem células cancerígenas.

Às vezes, é necessário remover todo ou parte do pulmão para aumentar as chances do câncer não retornar.

Radioterapia

A radiação utiliza feixes de alta energia para matar células cancerígenas. Ela pode ser usada isoladamente ou para tornar a cirurgia mais eficaz.

A radioterapia também pode ser usada como tratamento paliativo, para reduzir tumores e aliviar a dor.

Quimioterapia

A quimioterapia costuma ser uma combinação de vários medicamentos destinados a impedir o crescimento de células cancerígenas.

Ela pode ser administrada antes ou depois da cirurgia, ou em combinação com outros tipos de medicamentos, como a imunoterapia.

Terapia medicamentosa direcionada

Os medicamentos específicos têm como alvo essas mutações para tentar retardar ou destruir as células cancerígenas.

Imunoterapia

A imunoterapia utiliza medicamentos que ativam ou reforçam as células do sistema imunológico. O organismo geralmente reconhecem células danificadas, ou prejudiciais e as destroem.

A imunoterapia revela células cancerígenas para que o corpo possa combater o câncer.

Geralmente, a imunoterapia causa menos efeitos colaterais em comparação com a quimioterapia e a radioterapia. O tratamento para câncer pode ter efeitos colaterais, a depender do tipo utilizado.

Por exemplo, na quimioterapia os principais efeitos colaterais são náuseas, vômitos, diarréia, perda de cabelo,
fadiga, feridas na boca e neuropatia.

Já a imunoterapia tem como efeitos colaterais fadiga, erupção cutânea com coceira, diarreia, náuseas, vômitos,
dor nas articulações e outras complicações como pneumonite, colite ou hepatite.

Na radioterapia os efeitos colaterais incluem falta de ar, tosse, dor, fadiga, dificuldade para engolir, pele seca, náusea e vômito.

Considerações finais

O câncer de pulmão se origina nas vias aéreas (brônquios ou bronquíolos) ou em pequenos sacos aéreos (alvéolos).

O principal fator de risco para o aparecimento da doença é o tabagismo, no entanto, pessoas que nunca fumaram também podem desenvolver a doença.

Outros fatores para a doença também é a exposição a substâncias como radônio, amianto, urânio, gases de escape de diesel, produtos de carvão e toxinas no ar, bem como histórico familiar da doença.

Alguns tipos de câncer de pulmão podem ser considerados curados se diagnosticados antes de se espalharem, embora a comunidade médica use a palavra remissão.

Não há medidas efetivas para a prevenção, no entanto, não fumar ou não usar outras substâncias já trata de uma maneira de se prevenir.

Desse modo, as pessoas que possuem 50 a 80 anos e que fuma ou parou de fumar nos últimos 15 anos é elegível para o rastreamento de câncer de pulmão, ou seja, precisam realizar acompanhamento para localizar eventual indício da doença.



Por: Kelma Yaly - 1 de agosto de 2025
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