Primeiramente, é importante dizer que a doença de Alzheimer é um distúrbio neurológico progressivo que faz com que o cérebro diminua (atrofia) e as células cerebrais morram.

Neste sentido, sabemos que o prognóstico desta doença é que há sim alguns fatores de risco.

A causa mais comum é a  demência, um declínio contínuo nas habilidades comportamentais e sociais que afeta a capacidade de uma pessoa agir de forma independente.

Podemos dizer que, os primeiros sinais da doença incluem o esquecimento das conversas recentes.

Ou sejam, à medida que a doença progride, o portador doença de Alzheimer desenvolve comprometimento grave de memória e perde a capacidade de realizar tarefas cotidianas.

Os medicamentos podem melhorar temporariamente ou retardar a progressão destes sintomas.

Esses tratamentos às vezes podem ajudar as pessoas com doença de Alzheimer aumentar a função e manter a independência por um tempo.

Não há cura para a doença de Alzheimer, podendo ocorrer em estágios avançados da doença perda grave da função cerebral.

Alzheimer e os fatores de risco

A doença de Alzheimer possui fatores de risco que aumentam as chances da doença. São eles:

Idade

O aumento da idade é o maior fator de risco para a doença de Alzheimer.

A doença de Alzheimer não faz parte do envelhecimento normal, mas à medida que você envelhece,
a probabilidade de desenvolver a doença aumenta.

Histórico familiar e genético para a doença de Alzheimer.

O risco de desenvolver Alzheimer é maior se um parente de primeiro grau tiver a doença.

A maioria dos mecanismos genéticos da doença de Alzheimer entre as famílias permanece em grande parte inexplicada, e os fatores genéticos são provavelmente complexos.

Os cientistas identificaram alterações raras em três genes que garantem que uma pessoa que herde um deles desenvolverá a doença de Alzheimer.

Mas essas mutações representam menos de 1% das pessoas com doença de Alzheimer.

Síndrome de Down

As pessoas portadoras de síndrome de Down muitas vezes desenvolvem a doença de Alzheimer.

Isso está relacionado a ter três cópias do cromossomo 21 e três cópias do gene da proteína que leva à criação do beta-amilóide.

Os sinais e sintomas da doença de Alzheimer tendem a aparecer 10 a 20 anos mais cedo em pessoas com síndrome de Down do que na população em geral.

Gênero

Não há diferença de risco entre homens e mulheres, mas há mais mulheres com a doença, tendo em vista que estas vivem mais do que os homens.

Comprometimento cognitivo leve

O comprometimento cognitivo leve é um declínio na memória ou outras habilidades de pensamento que é maior que o normal para a idade de uma pessoa, mas o declínio não impede uma pessoa de convívio em ambientes sociais ou de trabalho.

As pessoas com comprometimento cognitivo têm um risco significativo de desenvolver demência.

Quando o déficit primário é a memória, é provável que a condição progrida para demência devido à doença de Alzheimer.

Um diagnóstico de comprometimento cognitivo leve incentiva um foco maior em mudanças de estilo de vida saudável, desenvolvendo estratégias para compensar a perda de memória.

Trauma na cabeça como causa de Alzheimer

As pessoas que sofreram um traumatismo craniano grave têm um risco maior de doença de Alzheimer.

Há estudos que indicam que pessoas com 50 anos ou mais que sofreram uma lesão cerebral traumática, o risco de demência e doença de Alzheimer aumentou.

Alguns estudos indicam que o risco pode ser maior nos primeiros seis meses a dois anos após o trauma.

Poluição do ar

As partículas de poluição do ar podem acelerar a degeneração do sistema nervoso.

Alguns estudos descobriram que a exposição à poluição do ar, principalmente pela emissão de poluição pelos veículos e pela queima de madeira, está associada a um maior risco de demência.

Consumo excessivo de álcool

O uso abusivo de álcool causa alterações cerebrais.

Vários estudos advertem que os transtornos por uso de álcool estavam associados a um risco aumentado de demência, particularmente a demência de início precoce.

Insônia

A dificuldade em dormir ou permanecer dormindo, estão associados a um risco aumentado de doença de Alzheimer.

Fatores de risco associado a doenças do coração

Os mesmos fatores de risco associados a doenças cardíacas também podem aumentar o risco de doença de Alzheimer. São eles:

• Falta de exercício
• Obesidade
• Fumar ou exposição ao fumo passiva
• Pressão alta
• Colesterol alto
• Diabetes tipo 2

Todos esses fatores podem ser modificados, se alterar estilo de vida.

Por exemplo, exercícios regulares e uma dieta saudável com baixo teor de gordura, rica em frutas e vegetais, estão associados a uma diminuição do risco de desenvolver a doença de Alzheimer.

Atividade mental

A estimulação do cérebro por meio da aprendizagem é um estimulador, bem como um fator que contribui para reduzir o aparecimento da doença de Alzheimer.

Os baixos níveis de escolaridade pode ser um fator de risco para a doença de Alzheimer.

Como se prevenir da doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer é uma condição inevitável.

No entanto, vários fatores de risco podem ser modificados, a começar pelo estilo de vida.

A prática de exercícios físicos aliada a uma dieta saudável podem diminuir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer e outros distúrbios que causam demência.

Algumas escolhas saudáveis ajudam a saúde do coração e também podem reduzir o risco de Alzheimer:

• Prática de exercício físico
• Dieta composta por óleos saudáveis ​​e alimentos com baixo teor de gordura saturada, como uma dieta mediterrânea
• Evitar o tabagismo
• Estimulo do cérebro por meio da leitura, dança, jogos de tabuleiro, criação de arte e outras atividades que exigem engajamento mental e social.

Considerações finais sobre o Alzheimer

Por fim, é importante saber que o Alzheimer é uma doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes.

Não há cura, porém os medicamentos e as estratégias de controle podem melhorar os sintomas temporariamente.

Desta forma, alguns fatores podem agravar a doença, como histórico familiar e genético, uso excessivo de álcool, idade, pouca atividade mental.

Ou seja, o aparecimento da doença é inevitável em alguns casos, mas tomando algumas medidas podemos retardar a doença ou diminuir o risco, apenas com a prática de exercícios físicos e dieta saudável, bem como uma interação mental e social.

A atividade física melhora o metabolismo e as funções cardiovasculares, aumentando a oxigenação cerebral, com efeito, benéfico contra sintomas da demência, como depressão e ansiedade.

E lembre-se, a interação social é muito importante para a saúde mental, de modo a prevenir a demência e doença.

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