Uma novidade que pode ajudar no emagrecimento é a molécula Interleucina.

Ela é produzida pelo próprio organismo e combate a gordura abdominal, que auxiliará no emagrecimento.

No entanto, ainda está em fase de estudo pelos pesquisadores.

De acordo com os pesquisadores, a descoberta publicada em uma revista científica internacional, surge nova possibilidade para desenvolvimento de medicamentos para o tratamento de obesidade e diabetes.

Entenda o que é a Interleucina

A Interleucina é uma substância produzida pelo organismo para a defesa do corpo contra as infecções.

Os órgãos do sistema de defesa que produz são os gânglios linfáticos (axila, virilha, pescoço).

A Interleucina é a principal citocina anti-inflamatória do nosso organismo e falta dela causa um estado de inflamação crônica.

Ela pode estar relacionada à perda de gordura durante a prática de exercícios físicos.

Ademais, essa substância tem potencial para estimular a perda da gordura abdominal.

A atuação dela ocorre principalmente no tecido adiposo marrom no qual aumenta a queima de gordura.

Tecido marrom

O tecido adiposo marrom possui uma função de "climatizador", cujas células tem como atividade o derretimento da gordura.

De acordo com experimentos, a Interleucina quando injetada, age processo de oxidação da gordura, sobretudo no hipotálamo (parte do cérebro responsável por comandar diversas funções).

O hipotálamo, quando estimulado, pode alterar o metabolismo muscular, favorecendo a queima de gordura.

Todavia, os efeitos somente são duradouros se atrelados a prática de exercícios físicos.

A importância da atividade física para o emagrecimento

É comprovada que a atividade física tem capacidade de ativar o tecido adiposo marrom e desse modo
gerar a queima da gordura visceral.

Apesar dos benefícios da aplicação da substância Interleucina para estimular a perda da gordura, ainda estar em fase de estudos, forçoso ressaltar a importância da prática diária da atividade física.

A atividade física combate doenças como hipertensão, diabetes, doenças cardíacas e AVCs, fortalece o músculo cardíaco, além de aumentar os níveis de HDL (colesterol bom), diminuindo os níveis de LDL (colesterol ruim) e a melhora a circulação sanguínea.

Podemos citar que atividade física inclui caminhada, ciclismo, esportes, recreação ativa, natação, ioga, surfe, skate, jogos ao ar livre.

Ser adepto a uma atividade é essencial não só para o combate a queima de gordura e prevenção de doenças, mas evitar o perigo da ansiedade.

Mas sem uma alimentação balanceada também não será possível potencializar os efeitos dos exercícios físicos.

Alimentação saudável para o emagrecimento

Já se discute que adotar uma alimentação balanceada é o caminho para a longevidade.

Uma alimentação saudável traz benefícios tanto para o aspecto físico mas também para o aspecto mental.

Inclusive uma boa alimentação pode influenciar  no humor.

Alguns alimentos são responsáveis por trazer os benefícios do bem-estar, são eles:

• Banana: produz a serotonina, hormônio da felicidade
• Espinafre: Contém vitamina B e ácido fólico e atua no sistema nervoso combatendo o estresse
• Pimenta: Possui endorfina, hormônio do prazer

Uma alimentação inadequada pode acarretar má disposição, insônia e obesidade.

Obesidade, o mal do século

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a obesidade está virando epidemia.

A obesidade tornou-se uma questão de saúde pública.

Com o passar do tempo, se não for tratada, ela acarretará a pessoa problemas na coluna devido à sobrecarga de peso, bem como aos membros inferiores.

Ademais, pode apresentar degenerações de articulações da coluna, do quadril, dos joelhos e dos tornozelos, doenças cardiovasculares, diabetes, infertilidade, câncer, além de varizes.

Por isso, todos os esforços de cientistas para buscar novas soluções ao combate a obesidade.

A forma mais comum para diagnosticar se a pessoa está com sobrepeso ou obesa é através do IMC (Índice de Massa Corporal).

Para a maioria dos adultos, um IMC de:

• 18,5 a 24,9 significa um peso saudável
• 25 a 29,9 significa acima do peso
• 30 a 39,9 significa obesidade
• 40 ou mais significa obesidade mórbida

Todavia, pessoas muito musculosas podem ter um IMC alto sem ter muita gordura.

No entanto, o IMC é uma indicação útil para saber se uma pessoa tem um peso saudável.

O tamanho da cintura, pode ser usado como uma medida adicional em pessoas com sobrepeso (com IMC de 25 a 29,9) ou moderadamente obesas (com IMC de 30 a 34,9).

Fatores para a obesidade

A genética também contribui para a causa da obesidade.

Os genes herdados pelos pais podem afetar a quantidade de gordura corporal e onde essa gordura é distribuída.

A obesidade também pode estar relacionada a outras doenças, como artrite, visto que em decorrência de dores pode acarretar prática de menos exercícios físicos.

Por outro lado, alguns medicamentos podem levar ao ganho de peso como os anticonvulsivantes, medicamentos para diabetes, medicamentos antipsicóticos, esteroides e betabloqueadores.

A idade é um fator essencial para a obesidade, já que as alterações hormonais e principalmente a diminuição da quantidade de músculos no corpo leva a uma diminuição do metabolismo.

Alguns outros fatores também contribuem diretamente para a obesidade:

•  Sono: Não dormir o suficiente ou dormir demais pode causar alterações nos hormônios que aumentam o apetite
• Estresse: Quando em situações de estresse as pessoas buscam alimentos mais calóricos
• Microbioma: São as bactérias intestinais ela são responsáveis pelo ganho de peso ou dificuldade para perder

A obesidade reduz a expectativa de vida em uma média de 3 a 10 anos.

Mulheres que fumam ou têm excesso de peso podem ter filhos com maior probabilidade de se tornarem adultos obesos.

Durante a infância, o excesso de peso adquirido nessa fase aumenta o risco de obesidade na idade adulta.

O que se pode concluir sobre novas substâncias para o emagrecimento

Em síntese, estudos tem sido realizados para encontrar novas formas de auxiliar a perda de gordura corporal.

Nessa mesma linha, cientistas comprovaram que a molécula Interleucina (encontrada no organismo e responsável pela defesa do corpo contra infecções) pode favorecer à perda de gordura durante a prática de exercícios físicos, levando ao emagrecimento.

Apesar dos estudos não estarem concluído, há uma grande chance de favorecer a indústria farmacêutica para a venda de medicamentos que auxiliem na perda de gordura.

A obesidade é tida como problema de saúde pública e seu combate é cada vez mais buscado, tanto atrelando atividade física com alimentação saudável, mas também com novos medicamentos.

Por isso, novas formas de auxiliar a perda de gordura é essencial para uma população mais saudável.